

Laranja

Limão
Laranja e limão são frutas diferentes, com sabores, usos e características distintas ainda que pertençam ao mesmo gênero botânico, o Citrus.
Gênero
Citros
Aqui, você vai entender:
A diferença entre cânhamo industrial
e outras variedades da planta

Gênero Botânico: Cannabis
Cânhamo industrial: diferente na origem, no uso e na intenção.
Embora pertença à mesma família da planta Cannabis, o cânhamo industrial tem características muito específicas que o diferenciam das variedades psicoativas.
Ele possui baixíssimos níveis de THC (substância psicoativa), geralmente abaixo de 0,3%, o que o torna incapaz de provocar qualquer efeito entorpecente.
Além disso, o cânhamo é cultivado de forma distinta: com alta densidade no plantio, crescimento rápido e foco na produção de fibra, sementes ou biomassa. Seu uso é voltado para indústrias como a têxtil, de papel, alimentos, construção civil e cosméticos, entre outras.
Ou seja, trata-se de uma matéria-prima legalizada, segura e versátil, que carrega um potencial transformador para a moda e para o futuro da indústria ecológica.
Resumo técnico:
Gênero: Cannabis
Espécies mais conhecidas:
Cannabis Sativa, Cannabis Indica, Cannabis Ruderalis
Cânhamo industrial:
Geralmente uma variedade de Cannabis Sativa, com teor de THC inferior a 0,3%, cultivado para fibras, sementes e biomassa.
Marijuana (uso recreativo/medicinal):
Pode ser Sativa, Indica ou Híbrida, com teor elevado de THC, cultivada para fins psicoativos ou medicinais.
Por que cânhamo
é ecológico e estratégico para a indústria

O cânhamo é considerado uma das fibras naturais
mais ecológicas do mundo.
Ele consome menos água, cresce rapidamente, exige menos insumos agrícolas e ajuda a regenerar o solo. Características que reduzem significativamente o impacto ambiental da produção têxtil. Além disso, o tecido de cânhamo é biodegradável e durável, o que contribui para a redução do descarte e do consumo excessivo.

Como o cânhamo se tornou uma solução
inteligente para a moda.

O tecido de cânhamo oferece resistência, conforto térmico, proteção UV natural e é naturalmente antibacteriano. Tudo isso com um toque leve, ideal para roupas do dia a dia e coleções premium.
Performance natural para o vestuário
Menos impacto, mais resultado
Cultivado com menos água e menor uso de insumos, o cânhamo tem uma pegada ecológica muito inferior à de fibras tradicionais. Para marcas que querem gerar valor sem comprometer o planeta, ele é um aliado estratégico.
Pode ser facilmente usado em blends com algodão, viscose ou poliéster, melhorando o desempenho final dos tecidos e facilitando sua adoção por confecções e estilistas.
Alta compatibilidade com outros materiais
Estética sofisticada com propósito
Peças com cânhamo ganham um aspecto mais encorpado e artesanal, transmitindo autenticidade e qualidade percebida, algo valorizado por consumidores conscientes.
Um diferencial competitivo
para marcas visionárias
Incorporar cânhamo hoje é uma decisão de pioneirismo. É escolher um material que traduz inovação ecológica, agrega storytelling e diferencia a marca no ponto de venda.
Não libera microplásticos
Um dos diferenciais mais relevantes está na sua composição:
ao contrário de tecidos sintéticos, o cânhamo não libera microplásticos a cada lavagem, contribuindo diretamente para a preservação dos oceanos e da cadeia alimentar.

Esse detalhe, muitas vezes invisível ao consumidor final, tem um impacto profundo. Estima-se que milhões de microfibras plásticas sejam despejadas nos ecossistemas marinhos diariamente por roupas feitas com poliéster e outras fibras sintéticas.
Ao optar por tecidos à base de cânhamo
Puros ou em blends, marcas assumem uma postura consciente e estratégica, respondendo a uma demanda crescente por produtos que cuidam do planeta sem comprometer estilo, durabilidade ou inovação.
A jornada milenar do cânhamo

6.000 a.C.
China Antiga
Primeiros registros do uso de cânhamo para papel, tecidos e cordas.

Séculos XV-XVI
Grandes Navegações
Europa usa cânhamo para velas, cordas e uniformes navais. Material essencial nas caravelas.

Séculos XVIII-XIX
Revolução Industrial
O uso do cânhamo começou a declinar com a industrialização do algodão no século XIX, e mais tarde, com o surgimento das fibras sintéticas, como o nylon na década de 1930.

Século XX
Estigma e proibição
Confusão com a cannabis psicoativa
leva à restrição do cânhamo em diversos países.

Séculos XXI
Renascimento ecológico
O cânhamo ressurge como símbolo da moda ecológica, inovação e futuro sustentável.
